PLACAR

HISTÓRIA DO TÊNIS

Por José Nilton Dalcim

Primórdios
A história da humanidade está repleta de relatos onde o homem batia numa bola com suas mãos, palheta ou algum aparato que hoje chamaríamos de raquete. Estudos da literatura grega e romana mostram que jogos com mãos e bola remontam a pelo menos 3.500 anos.

Os mais antigos sinais estão representados em escavações no Egito e datam de 1500 aC. Além de tomar banho no rio Nilo, cidadãos viajavam de longe para praticar diversas brincadeiras de bola que foram formas primárias do tênis. Quatro diferentes jogos – chamados follis, pila trigonalis, pila paganica e harpastum – envolviam o bater na bola com as mãos ou o braço, entre dois ou três participantes de cada lado, e estão imortalizados em desenhos na tumba do rei egípcio Khnoum Hotep.

Os gregos, por sua vez, teriam trazido o jogo de suas incursões na Pérsia e no Egito antes do século 5. Segundo Plínio, gregos e romanos tinham locais apropriados para a prática de tal modalidade. Homero relata na sua Odisseia uma cena onde Nausica, filha do rei Alcino, pratica um jogo com as mãos. Já Horácio descreve uma viagem onde Maecenas vai jogar na cidade egípcia de Tennis.

Sabe-se que os persas tinham um esporte chamado “tchigan” no século 4 aC, num espaço fechado e com aparatos em forma de raquete, com quatro pés de comprimento, que parece ter se tornado o “chicane”, antiga modalidade praticada em Languedoc, França. Entre os romanos, o filósofo Séneca, que foi tutor do futuro imperador Nero, fala de um esporte de bola com uso das mãos.

Tais jogos, no entanto, desapareceram com as seguidas invasões bárbaras e foram conservados apenas em algumas culturas. Entre os maometanos, faziam parte de cerimônias religiosas e foi com essa marca que reentraram na Europa por volta do oitavo século, quando os sarracenos invadiram o Sul da França.

O encontro dessa cultura com o Cristianismo foi o que teria dado origem ao tênis em sua forma mais antiga.

Surge o jeu de paume


Os clérigos cristãos se interessavam muito pelos rituais religiosos dos mulçumanos e consequentemente por seus jogos. A primeira versão de tal prática se chamou ‘la soule’ e surgiu por volta do século 12. Nela se atirava a bola um para o outro com as mãos ou com um taco e podia-se envolver até três participantes de cada lado.

Como o controle da bola era mais fácil com as mãos, o nome se tornou natural: “jeu de paume” (jogo da palma das mãos, em francês).

Estudiosos consideram que o mosteiro de Eton seja o berço, local que ainda guarda desenho de quatro quadras datadas de 900 anos atrás. O formato da quadra, o uso das paredes, a existência das galerias onde se assistia aos jogos, tudo sugere sem grande margem de dúvida que o jeu de paume veio mesmo de dentro dos mosteiros.

Rapidamente, o esporte se tornou muito popular em toda a França e se espalhou entre os clérigos da Europa com tal força que levou o Arcebispo de Rouen a proibi-lo oficialmente em toda a Igreja Católica em 1245. Mas já era tarde. O jeu de paume havia ultrapassado os muros dos mosteiros e se tornara uma febre por diferentes países, onde provocava brigas e disputas financeiras em locais como Itália, Holanda, Suécia e Alemanha.

Explosão e apostas

Quando surgiu na França, o jeu de paume era disputado ao ar livre e com as mãos, mas já no século 14 começaram a ser construídas quadras fechadas.

O tênis primitivo era uma paixão, porém impulsionado por apostas em dinheiro. Influenciado pela Igreja Católica, o rei francês Luís IX tornou ilegal o jeu de paume em 1369 e depois novamente em 1397, sob a alegação de que os cidadãos estavam negligenciando suas famílias e empregos.

Algo semelhante aconteceu na Inglaterra, onde o jogo chegou supostamente no século 14, durante o reinado de Alexandre III, trazido por cavaleiros franceses. As primeiras referências do jogo em solo britânico são de 1373, mas logo depois, em 1388, também foi proibido porque as pessoas estariam deixando de praticar o arco e flecha, algo fundamental na defesa da nação. Pouco depois, a Holanda seguiu a norma e proibiu a prática em 1401.

A realeza no entanto havia adotado o esporte. Na França, as quadras cobertas surgiram em 1368 – Carlos V tinha a sua no Louvre – , mas as quadras ao ar livre eram maioria e foram estimadas em 2 mil por volta de 1600. Um poema de Charles d’Orleans cita o tênis em 1435 e três anos depois conta-se a história de Mademoiselle Margot, chamada de Joana D’Arc do Tênis, que “jogava forehand e backhand” e ganhava de todos.

Os nobres ingleses mantiveram o esporte em locais fechados, dentro de seus castelos, o que então teria dado origem ao termo “tênis real”. O sucesso do esporte entre a elite é facilmente explicado: a aristocracia se recusava a praticar qualquer jogo que exigisse contato físico, o que considerava indigno.

Nesse período, era comum cada praticante escolher sua forma de jogar, com ou sem aparatos. Disputados em locais cobertos e geralmente em longos corredores, os pontos eram contados de acordo com a forma com que a bola era atirada nas paredes, além de a bola poder quicar duas vezes.

Para evitar bolhas e contusões na mão, passou-se a usar luvas e depois aparatos de madeira, que se tornariam raquetes. Há modelos de raquetes desde o século 16.

Símbolo de riqueza, Luís XII, que reinou na França entre 1498 e 1515, construiu 40 quadras em Orleans. Em seguida, Francisco I (1515-1547) e Henrique II (1547-1559) contrataram o arquiteto Jacques Androuet du Cerceau para desenhar centenas de belas quadras. Francisco I construiu uma quadra a bordo de um navio para enfrentar o rei inglês Henrique VIII, tido como um excelente jogador. Este por sua vez, obcecado pelo esporte e apostador inveterado, ergueu uma quadra em seu palácio, em Hampton Court, que ainda existe como ponto turístico e é utilizada pelos praticantes remanescentes do “tênis real”.

Nesse período, surgiu o termo “serviço”. A realeza, especialmente o próprio Henrique VIII, achava pouco nobre lançar a bola para iniciar a partida e assim pedia a seus serviçais que colocassem a bola em jogo.

Há pequena documentação sobre a chegada do “tênis real” aos Estados Unidos, onde recebeu o nome de “court tennis”. Um comunicado do governador de Nova York, em 30 de setembro de 1659, instituiu o Dia de Orações e proibiu a prática do tênis e de outros esportes.

O primeiro livro sobre o tênis, com sua descrição básica, foi publicado em 1555 pelo italiano Antonio Scaino da Salo, padre e doutor em Teologia, e se chamou “Trattato del Giuoco della Palla”. As regras por sua vez tiveram sua primeira compilação e publicação em 1592 e foram revisadas em 1632. Os estudiosos consideram esse fato o verdadeiro nascimento do tênis moderno.

Nasce o 'lawn tennis'

A Revolução Francesa de 1789 e as invasões de Napoleão pela Europa, no entanto, determinaram o fim dessa era dourada. O fato de derivar da realeza fez com que o jogo fosse praticamente banido da França ao final do século 18, quando então restavam apenas sete quadras por todo o país.

Curiosamente, um dos fatos históricos que antecederam a Revolução aconteceu a 20 de junho daquele ano e ficou conhecido como o “Juramento do Jeu de Paume”, já que o local escolhido foi a quadra de “tênis real” do Palácio de Versalhes.

Mas o jogo renasceu. Em 1861, Napoleão III deu a permissão para a construção de duas quadras no Tuileries Gardens de Paris, que permanecem até hoje, embora a obra tenha se transformado no famoso museu de arte moderna “Galerie Nationale du Jeu de Paume”.

O “tênis real” também havia perdido impulso na Inglaterra ao final do século 18, já que os monarcas de então eram pouco simpatizantes do esporte. Foi preciso esperar a chegada da Era Vitoriana, no século seguinte, para a retomada, com quadras construídas nas casas mais famosas e com o surgimento de clubes.

Há algum tempo os ingleses tentavam adaptar o jogo para o ar livre, já que a aristocracia queria entreter seus convidados no quintal de casa ao invés de viajar longas distâncias para a prática nos castelos. Em 1767, um jogo chamado “field tennis” foi disputado num campo de boliche, em Battersea. O problema é que a bola, feita de lã e couro, não saltava o bastante num piso de grama. Outras formas de um jogo similar e descoberto aparecem em ilustrações de 1837.

Pouco depois, em 1858, um cavalheiro de Birmingham chamado Thomas Harry Gem construiu uma quadra ao ar livre em sua casa em Edgbaston, com uma mistura do “tênis real” com a pelota, e utilizou uma bola de borracha para disputar uma partida contra seu amigo espanhol João Batista Perera. Era o início do tênis moderno, algo finalmente reconhecido apenas em 2020.

Gravura datada de 1860 mostra a Rainha Vitória dando o “saque inicial” de uma partida no Parque de Wimbledon. Dois anos depois, Gem, Perera e um grupo de amigos fundaram o primeiro clube de “lawn tennis”, o Leamington Club, que usava o gramado do hotel Manor House. O termo “lawn tennis”, por sua vez, teria sido dado por um político chamado Arthur Balfour com a finalidade de diferenciar do “real tennis”.

A borracha vulcanizada, inventada por Charles Goodyear, em 1850, propiciou a revolução fundamental para que surgisse o esporte, já que o material permitiu enfim a produção de bolas macias o suficiente para não danificar a grama, mas ao mesmo tempo elásticas para quicar alto e muito duráveis.

O “lawn tennis” era mais simples do que o “tênis real”, já que precisava apenas de um piso gramado liso. O “tênis real”, até então totalmente voltado aos aristocratas e disputado sobre base de pedra dura, agora era acessível à Inglaterra Vitoriana, e não foi preciso muito tempo para que tomasse o lugar do críquete como esporte do verão. Tudo o que se exigia do praticante era etiqueta e bom comportamento.

O tênis recebe patente

Ao perceber um movimento em direção ao novo esporte, o major Walter Clopton Wingfield, oficial da Armada Britânica e membro da guarda da Rainha Vitória, patenteou em 1869 o “sphairistiké” (nome grego para “bola e taco”). Para negar que a ideia havia sido tirada de iniciativas anteriores, Wingfield dizia ter se inspirado em livros sobre a Grécia Antiga, onde havia um jogo de mesmo nome em que os praticantes arremessavam uma bola de couro por cima de um obstáculo.

Nascido em 1833, Wingfield pertencia a uma das mais antigas e distintas famílias britânicas. Aos 27 anos, comandou expedição à China e foi promovido a major. Praticava vários esportes e tudo indica que sua real inspiração foi a soma de três modalidades: o lawn tennis, o badminton (de onde tirou o tamanho da quadra e a altura da rede) e o primeiro sistema de contagem; e ainda o raquetebol, que lhe deu o desenho da raquete. O seu jogo chegou a ser chamado de “Improved Wingless Tennis”, para diferenciar da peteca do badminton.

Em 1873, o Major escreveu um livro com a definição do “sphairistiké” e no mesmo ano fez a primeira apresentação pública numa festa de Natal, em Nantclwyd. Convencido do sucesso, a 23 de fevereiro de 1874 pediu patente de uma “nova e melhorada quadra para praticar o antigo jogo de tênis”, direito concedido rapidamente, em 24 de julho.

A quadra imaginada por ele tinha o formato de uma ampulheta, sendo mais estreita junto à rede, e o ponto só podia ser vencido pelo sacador, como no badminton. A altura da rede era de apenas 56 centímetros, porque usava a mesma rede do badminton. A exigência era um piso bem nivelado, mas não citava a grama, que foi naturalmente escolhida por ser o espaço disponível nas residências.

Existem dois méritos inegáveis a Wingfield: seu intenso trabalho de divulgação, que fez suas ideias aparecerem imediatamente na imprensa, e a perspicácia de vender todo o equipamento necessário numa única caixa de madeira, tornando-a portátil. Ao preço de 25 libras, o praticante adquiria duas raquetes, bola de borracha, rede e o livreto de instrução. O complicado nome mudou para “sticky” e quase em seguida adotou aquele “lawn tennis” de Gem, diferenciando-se de vez do “real tennis”.

Wimbledon muda a história

O que de fato transformou o “lawn tennis” num esporte foi Wimbledon, e por isso o tênis moderno tem data exata de aniversário.

Ainda em 1875, o All England Croquet Club decidiu incluir a nova modalidade numa medida essencialmente financeira. Destruiu um campo de críquete para dar lugar a uma quadra de “lawn tennis”. Desde sua fundação, em 1868, o Club não havia feito grandes obras e precisava desesperadamente de novos membros e de dinheiro, para garantir o aluguel de 50 libras anuais, em função do terreno de quatro acres que ocupava perto da estrada de ferro, junto à Worple Road, no bairro de Wimbledon.

A quadra de tênis foi um sucesso imediato e no ano seguinte mais quatro foram construídas, em volta da primeira, que passou a ser conhecida como Quadra Central. 

Em 1877, o nome foi mudado para All England Croquet and Lawn Tennis Club até que 22 anos depois inverteu-se definitivamente para All England Lawn Tennis and Croquet Club, adotando-se as cores verde e púrpura.

Naquele mesmo 1877, surgiu um problema. O rolo que nivelava as quadras estava quebrado e precisava-se de 10 libras para consertá-lo. A saída encontrada foi organizar um torneio de tênis exclusivamente masculino e cobrar ingressos. O jornal “The Fields” patrocinou a taça de 25 guinéus oferecida ao campeão.

Foram adotadas as regras aprovadas em 1875, agora com a rede a 1,52m nas extremidades e 0,99m ao centro, enquanto a área de saque distanciava-se 7,92m da rede, ao invés dos 6,40m de hoje. Mas o escore, até então retirado do raquetebol, foi substituído para o sistema de 15, de games e de sets (os EUA adotariam essa contagem no ano seguinte).

Inscreveram-se para o torneio inaugural 22 tenistas, porém jogaram apenas 21 entre 9 e 16 de julho, já no sistema de eliminatória simples. A final foi vista por cerca de 200 espectadores, que pagaram uma libra para participar da festa. Tal faturamento cobriu as despesas do rolo e garantiu o entusiasmo para se repetir o evento no ano seguinte.

O primeiro título ficou com Spencer W. Gore, um excelente jogador de críquete, que desprezou seu feito. “Quem jogou realmente bem críquete ou jeu de paume, nunca irá dar atenção ao lawn tennis”, afirmou Gore. Mais de um século depois, Gore jamais é lembrado como um bom jogador de críquete, mas como o primeiro campeão do tênis.

O torneio de Wimbledon cresceu e incluiu duplas dois anos depois. Em 1878, competiu A.T. Myers, que deu o primeiro saque sobre a cabeça já visto. As mulheres, que disputaram seu primeiro torneio na Irlanda cinco anos antes, só foram admitidas em 1884. A troca de lados acontecia ao final de cada set até 1889 e então se alterou a virada a cada dois games.

Os irmãos Doherty garantiram popularidade a Wimbledon na virada do século e os estrangeiros chegaram. O primeiro não britânico a levar o título foi a norte-americana May Sutton, em 1905.

O crescimento levou à mudança de sede e o All England fez as malas para a Church Road, inaugurada em 1922 por ninguém menos do que o rei George V. A Quadra Central passou a ficar num dos extremos do terreno, mas manteve a alcunha. Apenas em 1980, com a construção de novas quadras na parte Norte, ela voltou a fazer jus ao nome. Nessa mudança de sede, extinguiu-se o ‘challenge round’, em que o campeão do ano anterior apenas disputava a final na temporada seguinte, o que popularizou o termo “defender o título”. E se instituiu o sorteio dos ingressos, que persiste até hoje.

Tênis ganha o mundo

Wingfield tentou patentear sua “invenção” em outros países, mas descobriu que o jogo já existia em muitos lugares, principalmente na França, com diferentes nomes. Na própria Inglaterra, kits similares surgiram com grafias diferentes e outras regras apareceram, o que forçou uma reunião no Marylebone Cricket Club, a 25 de maio de 1875, para determinar as regras básicas do “lawn tennis”, entre elas o tamanho da quadra, que passou a ser de 30 pés de largura (9,14m) por 78 pés de comprimento (23,77m) . A linha de saque deveria ser desenhada a partir da rede e não da linha de fundo, como sugeria Wingfield, e a proposta de permitir dois pulos da bola para o jogo feminino foi recusada.

É curioso observar que, durante muitos anos, a altura da rede era ajustada conforme a qualidade do jogo. Se era muito rápido, ficava mais alta; se era muito chato, mais baixa. Em 1882, foi finalmente definida para 3 pés no centro (0,91m) e 3 pés e 6 polegadas (1,07m) na extremidade, o que permanece até hoje. Somente em 1890, as regras foram finalizadas e permanecem praticamente inalteradas.

A bola, por sua vez, tomou o formato definitivo em 1874 quando o inglês J.M. Heathcote, segundo a Enciclopédia Britânica, apresentou uma bola de borracha coberta de feltro, que não precisava ser inflada manualmente.

O tênis cresceu rapidamente por todo o mundo e especialmente nas colônias britânicas, para onde era levado por diplomatas, militares e comerciantes. Ao final da década de 1880, pelo menos 25 países haviam construído quadras e muitos organizavam campeonatos.

O primeiro torneio disputado na Austrália aconteceu em janeiro de 1880, em quadras do Melbourne Cricket Club, construídas dois anos antes. No mesmo ano, atingiu o Japão, a Índia e a África do Sul. A entrada na América do Sul teria ocorrido no final do século 19, entre Argentina, Brasil e Chile.

Nos Estados Unidos, o novo jogo foi introduzido no verão de 1874 e, depois de divergências, hoje o Dr. James Dwight, de Boston, é considerado o pai do tênis na América.

Embora se difundisse rapidamente por outras cidades, o esporte se concentrava na parte leste da costa americana, onde o poder aquisitivo era mais alto. Ao contrário dos aristocratas ingleses, os praticantes norte-americanos vestiam muitas vezes roupas comuns, incluindo sapatos de couro, e jogavam com diferentes regras. Muitos jogos tinham apenas um set.

O primeiro clube de tênis norte-americano surgiu em Nova Orleans, em 1881, mesmo ano em que a recém-fundada Associação Nacional (hoje USTA) se encarregou de organizar o primeiro campeonato norte-americano, vencido por Richard Sears em Newport, e de enfim unificar as regras, baseadas todas no conceito inglês.

Na Europa, o tênis chegou de imediato às zonas de veraneio francesas e espanholas assim que foi rebatizado por Wingfield. A Romênia já praticava o novo tênis desde 1874, quatro anos antes da Itália. O esporte atingiu a Alemanha em 1887 e em seguida Polônia, Dinamarca e a então Tchecoslováquia. Enquanto nascia o Nacional da França em 1891, suecos e russos também aderiam ao tênis, mas a Revolução Russa de 1917 extinguiu a modalidade, que era privilégio da realeza.

* Texto extraído do livro ‘Entenda o Tênis’ e atualizado pelo próprio autor. Direitos autorais reservados.